Castelo de São Jorge

O local do nascimento da cidade é um oásis de paz. Fica em uma tranqüila área verde, com lindas vistas de ruas agitadas e do soberbo rio Tejo abaixo.

O Castelo de São Jorge foi sempre uma fortificação – já havia um forte aqui antes da chegada dos romanos em 138 a.C. Eles ergueram uma cidadela no local do atual castelo, de onde a cidade romana se espalhou encosta abaixo.

Os mouros construíram um castelo sobre a antiga fortificação romana com a Alcaçóva no meio. (Obs: é a zona em cota mais elevada e mais protegida dentro de um castelo).

Os reis de Portugal viveram aqui de 1279 a 1511, mudando-se somente após a construção do Palácio da Ribeira na Praça do Comércio.

Com ameias (abertura no parapeito) e dez torres, os muros internos cercam dois pátios, dos quais saem escadas de acesso às passarelas sobre os muros (Algumas realmente estreitas!).

A partir das escadas, pode-se subir até as torres. Há também uma Câmara Escura, que dá uma visão aérea privilegiada das ruas que ficam nos níveis inferiores. Outras escadas levam encosta abaixo até a Torre de São Lourenço. Todo o complexo foi reformado em 1998.

Com a integração de Portugal na Coroa da Espanha, em 1580, o Castelo de São Jorge adquire um caráter funcional mais militar, que se manterá até o início do século XX. Após o terremoto de 1755 houve uma renovação substantiva, com o aparecimento de algumas construções mais novas que vão escondendo as ruínas mais antigas. No século XIX toda a área do monumento foi ocupada por quartéis.

O Castelo foi classificado como de inéstimável valor histórico como Monumento Nacional no Decreto Régio de 1910.